Massa é fator determinante na qualidade fisiológica de sementes de Parapiptadenia rigida

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4336/2018.pfb.38e201701501

Palavras-chave:

Envelhecimento acelerado, Germinação, Tamanho de semente

Resumo

O presente estudo teve por objetivo avaliar em laboratório e em casa de vegetação a qualidade fisiológica de classes de massa de sementes de Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan, submetidas a condições de envelhecimento acelerado. Um lote de sementes de P. rigida foi separado em três grupos de massa de sementes (peso de mil sementes): PMS1 (lote original; controle, 19,23 g), PMS2 (25,45 g) e PMS3 (13,58 g); e submetido a três tempos de envelhecimento acelerado (0, 24 e 48 h). Em laboratório, foram avaliadas: primeira contagem, plântulas normais fracas e fortes, porcentagem de germinação acumulada, porcentagem de sementes mortas, condutividade elétrica, massas fresca e seca e comprimento da parte aérea das plântulas. Em casa de vegetação, foram avaliadas a emergência de plântulas, a velocidade de emergência e o índice de velocidade de emergência. Sementes de P. rigida com maior massa apresentaram maiores valores de porcentagem de germinação e características de vigor médias. Sementes com maior massa apresentaram indicativos de alta tolerância a condições de envelhecimento acelerado e possibilitaram a obtenção de plântulas mais vigorosas. Portanto, sugere-se que lotes de semente de P. rigida sejam constituídos por sementes classificadas pelo PMS.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cleber Witt Saldanha, Secretaria da Agricultura Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul, Centro de Pesquisa em Florestas

Centro de Pesquisa em Florestas

Pesquisador na Área de Silvicultura

Evandro Luiz Missio, Secretaria da Agricultura Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul, Centro de Pesquisa em Florestas

Pesquisador do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária 

 

Gerusa Pauli Kist Steffen, Secretaria da Agricultura Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul, Centro de Pesquisa em Florestas

Pesquisadora do  Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária

 

Joseila Maldaner, Secretaria da Agricultura Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul, Centro de Pesquisa em Florestas

Pesquisadora do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária

Rosana Matos de Morais, Secretaria da Agricultura Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul, Centro de Pesquisa em Florestas

Pesquisadora do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária

 

Referências

Alves, E. U. et al. Influência do tamanho e da procedência de sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth. sobre a germinação e vigor. Revista Árvore, v. 29, n. 6, p. 877-885, 2005. DOI: 10.1590/S0100-67622005000600006.
Ambika, S. et al. Review on effect of seed size on seedling vigour and seed yield. Research Journal of Seed Science, v. 7, n. 2, p. 31-38, 2014. DOI: 10.3923/rjss.2014.31.38.
Attri, V. et al. Effect of seed size and pre-sowing treatments on growth parameters and biomass of Sapindus mukorossi (Gaertn) seedlings under nursery condition. Environment and Ecology, v. 33, n. 1, p. 46-49, 2015.
Baskin, C. C. & Baskin, J. M. Seeds: ecology, biogeography, and evolution of dormancy and germination. Amsterdam: Academic Press, 2014. 1600 p.
Brasil. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Secretaria de Defesa Agropecuária. Instruções para análise de sementes de espécies florestais. Brasília, DF, 2013. 97 p.
Brasil. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Secretaria de Defesa Agropecuária. Regras para análise de sementes. Brasília, DF, 2009. 398 p.
Carvalho, N. M. & Nakagawa, J. Sementes: ciência, tecnologia e produção. 5 ed. Jaboticabal: FUNEP, 2012. 590 p.
Carvalho, P. E. R. Angico-Gurucaia. Colombo: Embrapa Florestas, 2002. 14 p. (Embrapa Florestas. Circular técnica, 58).
Du, Y. & Huang, Z. Effects of seed mass and emergence time on seedling performance in Castanopsis chinensis. Forest Ecology and Management, v. 255, n. 7, p. 2495-2501, 2008. DOI: 10.1016/j.foreco.2008.01.013.
Edmond, J. B. & Drapala, W. J. The effects of temperature, sand and soil, and acetone on germination of okra seeds. Proceedings of the American Society Horticultural Science, v. 71, n. 5, p. 428-434, 1958.
Ferreira, D. F. Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia, v. 35, n. 6, p. 1039-1042, 2011. DOI: 10.1590/S1413-70542011000600001.
Finch-Savage, W. E. & Bassel, G. W. Seed vigour and crop establishment: extending performance beyond adaptation. Journal of Experimental Botany, v. 67, n. 3, p. 567-591, 2016. DOI: 10.1093/jxb/erv490.
Freire, J. M. et al. Intra-and inter-population variation in seed size and dormancy in Schizolobium parahyba (Vell.) Blake in the Atlantic Forest. Ciência Florestal, v. 25, n. 4, p. 897-907, 2015. DOI: 10.5902/1980509820592.
Genna, N. G. & Pérez, H. E. Mass-based germination dynamics of Rudbeckia mollis (Asteraceae) seeds following thermal and ageing stress. Seed Science Research, v. 26, n. 3, p. 231-244, 2016. DOI: 10.1017/S0960258516000180.
Ghaffaripour, S. et al. The importance of seed reserve on performance and breeding of tamarind seedlings. Scientia Horticulturae, v. 222, p. 145-152, 2017. DOI: 10.1016/j.scienta.2017.04.032.
Gnan, S. et al. The genetic basis of natural variation in seed size and seed number and their trade-off using Arabidopsis thaliana MAGIC lines. Genetics, v. 198, n. 4, p. 1751-1758, 2014. DOI: 10.1534/genetics.114.170746.
Kaewnaree, P. et al. Effect of accelerated aging process on seed quality and biochemical changes in sweet pepper (Capsicum annuum Linn.) seeds. Biotechnology, v. 10, n. 2, p. 175-182, 2011. DOI: 10.3923/biotech.2011.175.182.
Khera, N. et al. Seed size variability and its influence on germination and seedling growth of five multipurpose tree species. Seed Science and Technology, v. 32, n. 2, p. 319-330, 2004. DOI: 0.15258/sst.2004.32.2.05.
Krzyzanowski, F. C. et al. (Ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999. 218 p. 
Kuniyal, C. P. et al. Seed size correlates seedling emergence in Terminalia bellerica. South African Journal of Botany, v. 87, p. 92-94, 2013. DOI: 10.1016/j.sajb.2013.03.016.
Landergott, U. et al. Effects of seed mass on seedling height and competition in European white oaks. Flora, v. 207, n. 10, p. 721-725, 2012. DOI: 10.1016/j.flora.2012.09.001.
Li, N. & Li, Y. Signaling pathways of seed size control in plants. Current Opinion in Plant Biology, v. 33, p. 23-32, 2016. DOI: 10.1016/j.pbi.2016.05.008.
Lorenzi, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum, 1992. 352 p.
Maguire, J. D. Speed of germination-aid in selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science, v. 2, n. 2, p. 176-177, 1962. DOI: 10.2135/cropsci1962.0011183X000200020033x.
Mahjabin, S. B. & Abidi, A. B. Physiological and biochemical changes during seed deterioration: a review. International Journal of Recent Scientific Research, v. 6, n. 4, p. 3416-3422, 2015.
Marcos Filho, J. Fisiologia de sementes de plantas cultivadas. Piracicaba: FEALQ, 2005. 495 p.
Marcos Filho, J. Seed vigor testing: an overview of the past, present and future perspective. Scientia Agricola, v. 72, n. 4, p. 363-374, 2015. DOI: 10.1590/0103-9016-2015-0007.
McDonald Junior, M. B. & Phaneendranath, B. R. A modified accelerated aging vigor test procedure. Journal of Seed Technology, v. 3, n. 1, p. 27-37, 1978.
Mishra, Y. et al. Effect of seed mass on emergence and seedling development in Pterocarpus marsupium Roxb. Journal of Forestry Research, v. 25, n. 2, p. 415-418, 2014. DOI: 10.1007/s11676-014-0469-7.
Mondo, V. H. V. et al. Teste de germinação de sementes de Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan (Fabaceae). Revista Brasileira de Sementes, v. 30, n. 2, p. 177-183, 2008. DOI: 10.1590/S0101-31222008000200022.
Owoh, P. W. et al. Effects of seed size on germination and early morphological and physiological characteristics of Gmelina arborea, Roxb. African Research Review, v. 5, n. 6, p. 422-433, 2011. DOI: 10.4314/afrrev.v5i6.33.
Padua, G. P. et al. Influência do tamanho da semente na qualidade fisiológica e na produtividade da cultura da soja. Revista Brasileira de Sementes, v. 32, n. 3, p. 9-16, 2010. DOI: 10.1590/S0101-31222010000300001.
Piña-Rodrigues, F. C. M. et al. Testes de qualidade. In: Ferreira, A. G. & Borgheti, F. Germinação: do básico ao aplicado. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 283-297.
Silva, D. C. et al. Evidence of ecotypic differentiation between populations of the tree species Parapiptadenia rigida due to flooding. Genetics and Molecular Research, v. 9, n. 2, p. 797-810, 2010. DOI: 10.4238/vol9-2gmr736.
Socolowski, F. et al. Seed weight of Xylopia aromatica (Annonaceae): quality evaluation from X-ray and seedling emergence. Scientia Agricola, v. 68, n. 6, p. 643-646, 2011a. DOI: 10.1590/S0103-90162011000600006.
Socolowski, F. Massa das sementes de Tecoma stans L. Juss. ex Kunth (Bignoniaceae): efeitos na emergência e desenvolvimento de suas plântulas no sol e na sombra. Biota Neotropica, v. 11, n. 2, p. 171-178, 2011b. DOI: 10.1590/S1676-06032011000200017.
Suárez-Vidal, E. et al. Is the benefit of larger seed provisioning on seedling performance greater under abiotic stress? Environmental and Experimental Botany, v. 134, p. 45-53, 2017. DOI: 10.1016/j.envexpbot.2016.11.001.
Vieira, R. D. & Krzyzanowski, F. C. Teste de condutividade elétrica. In: Krzyzanowski, F. C. et al. (Ed.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999. p. 1- 26. 
Yang, L. & Wen, B. Seed quality. In: Thomas, B. et al. Encyclopedia of applied plant sciences. 2nd ed. Amsterdam: Elsevier, 2017. p. 553-563.

Downloads

Publicado

11-07-2018

Como Citar

SALDANHA, Cleber Witt; MISSIO, Evandro Luiz; STEFFEN, Gerusa Pauli Kist; MALDANER, Joseila; MORAIS, Rosana Matos de. Massa é fator determinante na qualidade fisiológica de sementes de Parapiptadenia rigida. Pesquisa Florestal Brasileira, [S. l.], v. 38, 2018. DOI: 10.4336/2018.pfb.38e201701501. Disponível em: https://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/view/1501. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.