Primeiro relato de Sphacelodes vulneraria (Lepidoptera: Geometridae) danificando Hovenia dulcis no Brazil
DOI:
https://doi.org/10.4336/2017.pfb.37.91.1209Palavras-chave:
Uva- do-japão, Desfolha, Pragas florestaisResumo
Hovenia dulcis Thunb. (Rhamnaceae), conhecida popularmente como uva-do-japão, é comumente utilizada para sombreamento de aviários e chiqueiros no Sul do Brasil. É relatada pela primeira vez no Brasil a ocorrência de Sphacelodes vulneraria (Hübner, 1823) (Lepidoptera: Geometridae: Ennominae) danificando árvores de H. dulcis, e o seu potencial como nova praga desta espécie florestal.Downloads
Referências
Becker, V. O. The Geometroidea (Lepidoptera) from Cuba described by Herrich-Schaffer in the Gundlach collection, Havana. Revista Brasileira de Zoologia, v. 19, n. 2, p. 393-417, 2002. DOI: 10.1590/S0101-81752002000200007.
Brehm, G. Host-plant records and illustrations of the larvae of 19 geometrid moth species from a montane rainforest in Ecuador (Lepidoptera: Geometridae). Nachrichten des Entomologischen Vereins Apollo, v. 24, n. 1, p. 29-34, 2003.
Cancelier, A. et al. Influência de parâmetros de processo na obtenção de bebida fermento-destilada de uva-japão (Hovenia dulcis Thunberg). Brazilian Journal of Food Technology, v. 16, n. 1, p. 59-67, 2013. DOI: 10.1590/S1981-67232013005000003.
Cardoso, T. C. et al. Intoxicação experimental pelos frutos de uva-Japão, Hovenia dulcis (Rhamnaceae), em bovinos. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 35, n. 2, p. 115-118, 2015. DOI: 10.1590/S0100-736X2015000200003.
Carvalho, P. E. R. Ecologia, silvicultura e usos da uva-do-japão (Hovenia dulcis Thunberg). Colombo: Embrapa Florestas, 1994. 24 p. (Embrapa Florestas. Circular técnica, 23).
Gilman, E. F. & Watson, D. G. Hovenia dulcis: japanese raisin tree. Florida: University of Florida, [2014]. 2 p. (University of Florida. IFAS Extension, ENH455).
Hyun, T. K. et al. Hovenia dulcis: an Asian traditional herb. Planta Medica, v. 76, n. 10, p. 943-949, 2010. DOI: 10.1055/s-0030-1249776.
Holland, W. J. The moth book: a popular guide to a knowledge of the moths of North America. Garden City: Doubleday Page & Company, 1916. 479 p.
Januário, A. B. S. et al. Caracterização da família Geometridae (Insecta: Lepidoptera) associada a diferentes fragmentos florestais, em Cotriguaçu, MT. Pesquisa Florestal Brasileira, v. 33, n. 76, p. 393-402, 2013. DOI: 10.4336/2013.pfb.33.76.399.
Kamala-Kannan, S. et al. Association of elm yellows subgroup 16SrV-B phytoplasma with a disease of Hovenia dulcis. Journal of Phytopathology, v. 159, n. 3, p. 171-174, 2011. DOI: 10.1111/j.1439-0434.2010.01746.x.
Leitão-Lima, P. S. Levantamento da entomofauna em sítios florestais em recuperação e em um fragmento de floresta natural em Botucatu, SP. 2002. 106 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Estadual Paulista, Botucatu.
Padilha, D. L. et al. Forest fragmentation does not matter to invasions by Hovenia dulcis. Biodiversity and Conservation, v. 24, n. 9, p. 2293-2304, 2015. DOI: 10.1007/s10531-015-0930-8.
Pitkin, L. M. Neotropical Ennomine moths: a review of the genera (Lepidoptera: Geometridae). Zoological Journal of the Linnean Society, v. 135, n. 2, p. 121-401, 2002. DOI: 10.1046/j.1096-3642.2002.00012.x.
Rindge, F. H. The Geometridae (Lepidoptera) of the Galapagos Islands. New York: American Museum Novitates, 1973. 31 p.
Santa Catarina. Fundação do Meio Ambiente. Lista comentada de espécies exóticas invasoras no estado de Santa Catarina: espécies que ameaçam a diversidade biológica. Florianópolis: FATMA, 2016. 88 p.
Zenni, R. D. & Ziller, S. R. An overview of invasive plants in Brazil. Revista Brasileira de Botânica, v. 34, n. 3, p. 431-446, 2011. DOI: 10.1590/S0100-84042011000300016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
PESQUISA FLORESTAL BRASILEIRA se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas ao autor correspondente.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista PESQUISA FLORESTAL BRASILEIRA.
Os autores podem usar o artigo após a publicação, sem a autorização prévia da PFB, desde que os créditos sejam dados à Revista.
A revista se reserva o direito de distribuição dos conteúdos no suporte online e/ou impresso sob uma Licença Creative Commons.
As opiniões e conceitos emitidos nos manuscritos são de exclusiva responsabilidade dos seus respectivos autores e não da PFB.