Estabilidade fenotípica através da reamostragem "bootstrap" no modelo AMMI
Palavras-chave:
Eucalyptus grandis, região de confiança, região bootstrap de predição, interação genótipo-ambiente.Resumo
As posições críticas dos estatísticos, que atuam em programas de melhoramento genético, referem-se à falta de uma análise criteriosa da estrutura da interação do genótipo com o ambiente (GE) como um dos principais problemas para a recomendação de cultivares. A metodologia AMMI (additive main effects and multiplicative interaction analysis) propõe ser mais eficiente que as análises usuais na interpretação e compreensão da interação GE, entretanto, à dificuldade de se interpretar a interação quando há baixa explicação do primeiro componente principal; à dificuldade de se quantificar os escores como baixos, considerando estável os genótipos e/ou ambientes, além de não apresentar o padrão de resposta do genótipo, o que caracteriza os padrões de adaptabilidade, mostram-se como os principais pontos negativos. Visando minimizar esses problemas desenvolveu-se uma metodologia via reamostragem "bootstrap", no modelo AMMI. Foram analisadas 20 progênies de Eucalyptus grandis, procedentes da Austrália, e implantadas em sete testes de progênies nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, sendo a interação GE significativa (valor p<0,001). A metodologia "bootstrap" AMMI eliminou as dúvidas relacionadas e mostrou-se precisa e confiável. O coeficiente "bootstrap" de estabilidade (CBE), baseado na distância quadrada de Mahalanobis, obtidos através da região de predição para o vetor nulo, mostrou-se adequado para predições das estabilidades fenotípicas.Downloads
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