Estabelecimento in vitro de Ocotea odorifera, O. catharinensis e O. porosa

Autores

  • Aline Moritz Pontíficia Universidade Católica do Paraná-PUC
  • Juliana Degenhardt Embrapa Florestas
  • Leonardo Ferreira Dutra Embrapa Clima Temperado
  • Fabrício Augusto Hansel Embrapa Florestas
  • Bruno Henrique de Lima Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC-PR
  • Cristina do Rosário Batista Franceschi Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC-PR
  • Luziane Franciscon Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC-PR

Palavras-chave:

BAP, carvão ativado, sacarose, conservação

Resumo

Várias espécies da família Lauraceae encontram-se em risco de extinção, devido ao alto valor comercial de suas madeiras e a consequente exploração das reservas naturais. Dentre elas, Ocotea porosa (imbuia), O. odorifera (canela-sassafras) e O. catharinensis (canela-preta) são de grande importância no Sul do Brasil, de onde são originárias. Estas espécies apresentam sementes recalcitrantes, o que dificulta sua regeneração natural. Alem disso, a propagação por meio de estaquia e enxertia apresenta limitações. Este trabalho teve por objetivo avaliar a germinação e multiplicação in vitro das canelas preta e sassafrás na presença de BAP e carvão ativado e a germinação e multiplicação in vitro de imbuia sob diferentes concentrações de sacarose no meio de cultura. Para as canelas preta e sassafrás foram avaliadas duas concentrações de NaClO na desinfestação de embriões (0,1 % e 0,5 %). Na fase de multiplicação, foi avaliado o efeito de BAP e carvão ativado. Para a imbuia, foi avaliada a influência da concentração de sacarose (30, 60, 90 ou 120 g.L-1) na introdução e multiplicação in vitro. A porcentagem de germinação foi superior a 85 % para as três espécies. Para a canela sassafrás, as melhores taxas de multiplicação foram obtidas na presença de 5 μmol.L-1 de BAP. Para a imbuia, a concentração de 60 g.L-1 de sacarose no meio proporcionou as maiores taxas de multiplicação. Apesar de o estabelecimento da canela preta ter sido satisfatório, após algumas semanas no meio de multiplicação os explantes não apresentavam aparência normal e oxidaram.

 

Doi: 10.4336/2009.pfb.59.37

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Publicado

26-02-2010

Como Citar

MORITZ, Aline; DEGENHARDT, Juliana; DUTRA, Leonardo Ferreira; HANSEL, Fabrício Augusto; LIMA, Bruno Henrique de; FRANCESCHI, Cristina do Rosário Batista; FRANCISCON, Luziane. Estabelecimento in vitro de Ocotea odorifera, O. catharinensis e O. porosa. Pesquisa Florestal Brasileira, [S. l.], n. 59, p. 37, 2010. Disponível em: https://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/view/14. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos

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