Resposta de mudas de Schizolobium parahyba ao estresse hídrico
DOI:
https://doi.org/10.4336/2020.pfb.40e201801644Palavras-chave:
Guapuruvu, Deficiência hídrica, EvapotranspiraçãoResumo
O objetivo deste trabalho foi identificar mecanismos de resposta ao estresse hídrico em mudas de Schizolobium parahyba Vell. Blake. Aos 90 dias após a emergência, as plantas foram submetidas a 10 dias de déficit hídrico, sendo irrigadas com diferentes porcentagens de evapotranspiração (20, 40, 60, 80 e 100%), por mais dez dias. No estágio inicial de desenvolvimento, as mudas de Schizolobium parahyba apresentaram tolerância parcial ao déficit hídrico causado e apresentaram um atraso na desidratação. Como estratégia de defesa, as plantas reduziram seu crescimento em altura, diâmetro e número de folhas, direcionando a produção de fotoassimilados para sua manutenção, com baixa taxa de transpiração.
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