Qualidade na operação de corte florestal em povoamentos submetidos a dois modelos de desbaste mecanizado
DOI:
https://doi.org/10.4336/2019.pfb.39e201801689Palavras-chave:
Pinus taeda, Tora, Colheita mecanizadaResumo
A evolução tecnológica das máquinas de colheita de madeira tem permitido a ampliação da área de desbaste seletivo nos povoamentos florestais, com ganhos de produtividade, porém com riscos de afetar a qualidade do trabalho. Neste contexto, objetivou-se avaliar a qualidade da operação de colheita florestal com harvester em povoamentos de Pinus taeda submetidos a dois modelos de desbaste: (1) corte sistemático da quinta linha e seletivo nas linhas adjacentes e (2) corte sistemático da sétima linha e seletivo nas adjacentes. A qualidade foi avaliada pela mensuração da altura das cepas e comprimento das toras nos sortimentos serraria, laminação e celulose. Os valores obtidos foram analisados por meio de histogramas e as médias comparadas com as dimensões pré-estabelecidas por meio do teste Wilcoxon (α ≤ 0,05). As alturas de 90% das cepas superaram o valor pré-estabelecido, com médias de 12,5 e 12,9 cm, acarretando em volume de madeira desperdiçado de 0,50 e 0,62 m3 ha-1 nos modelos de desbaste 1 e 2, respectivamente. Os comprimentos das toras de serraria e laminação, nos dois modelos de desbaste, foram superiores ao esperado, enquanto os valores para toras para celulose mostraram-se inferiores estatisticamente em relação ao pré-estabelecido.
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