Comportamento de Modelos Hipsométricos Tradicionais e Genéricos para Plantações de Pinus oocarpa em Diferentes Tratamentos

Autores

  • Dalmo Arantes de Barros Universidade Federal de Lavras
  • Sebastião A. Machado Universidade Federal do Paraná
  • Fausto Weimar Acerbi Júnior Universidade Federal de Lavras
  • José Roberto S. Scolforo Universidade Federal de Lavras

Palavras-chave:

Relação hipsométrica, Modelos tradicionais, Modelos genéricos

Resumo

Os objetivos deste estudo foram: a) testar diversos modelos hipsométricos tradicionais selecionados na literatura florestal; e b) observar seu ajuste e comportamento para diversos tratamentos. Paralelamente, foram também testados modelos denominados "genéricos", para todo o conjunto de dados. A base de dados foi obtida em plantios de Pinus oocarpa, pertencentes à empresa Duraflora S.A., no município de Agudos-SP. Esta base consistiu da altura e diâmetro de 1099 árvores distribuídas em 11 tratamentos, onde cada tratamento considerado consiste na combinação de diferentes idades com diferentes números de desbastes. A seleção do melhor modelo foi baseada nos seguintes critérios estatísticos de escolha: coeficiente de determinação ajustado, erro padrão residual em porcentagem e análise gráfica de resíduos.Devido à pequena variação entre as estatísticas dos modelos tradicionais dentro de cada tratamento, foi elaborado um ordenamento do desempenho dos modelos analisados (ranking). No cômputo geral, o modelo tradicional mais adequado para a estimativa da altura foi o modelo de Curtis. Entre os modelos genéricos, os de melhor desempenho foram os de números 6, 7 e 8. A hipótese de que os desbastes seletivos descaracterizam a relação hipsométrica foi confirmada pela redução gradativa dos R2 à medida que se aumentou o número de desbastes. À medida que os povoamentos vão se tornando mais velhos e com maior número de desbaste, a estimativa das alturas para esses casos pode ser feita pela equação hˆ= b0, sendo b0 igual à altura média.

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Referências

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Publicado

30-12-2002

Como Citar

BARROS, Dalmo Arantes de; MACHADO, Sebastião A.; ACERBI JÚNIOR, Fausto Weimar; SCOLFORO, José Roberto S. Comportamento de Modelos Hipsométricos Tradicionais e Genéricos para Plantações de Pinus oocarpa em Diferentes Tratamentos. Pesquisa Florestal Brasileira, [S. l.], n. 45, p. 3–28, 2002. Disponível em: https://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/view/1747. Acesso em: 12 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos

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