Multiplicação in vitro de Xylopia aromatica em diferentes meios de cultura e concentrações de BAP
DOI:
https://doi.org/10.4336/2019.pfb.39e201901895Palavras-chave:
Micropropagação, Reguladores de crescimento, AnnonaceaeResumo
Este estudo teve por objetivo desenvolver uma metodologia de multiplicação in vitro para Xylopia aromatica, visando a produção de mudas, avaliando-se meios de cultura e concentrações de reguladores de crescimento mais adequados. Foram utilizados, como explantes, segmentos nodais, provindos de brotações de mudas produzidas via seminal e mantidas em viveiro. Foram testados os meios de cultura Murashige & Skoog (MS) e Wood Plant Medium (WPM) suplementados com 800 mg L-1 de polivinilpirrolidona (PVP), 30 g L-1 de sacarose, 0,054 µM de ácido naftalenoacético (ANA) e 6 g L-1 de ágar e concentrações de 2,22 e 3,55 µM de benzilaminopurina (BAP) para a multiplicação in vitro. Aos trinta dias, avaliou-se o número de brotações laterais emitidas e o percentual de explantes formando calos na base. As maiores taxas de multiplicação foram obtidas com o meio MS acrescido de 3,55 µM de BAP. Em relação à formação de calos na base dos explantes, o meio MS promoveu maior formação quando comparado ao WPM, no entanto não comprometeu a formação de brotos. Foi possível estabelecer as fases de introdução e multiplicação, definindo assim o meio de cultura e concentrações de reguladores de crescimento mais adequados ao cultivo in vitro de Xylopia aromatica.
Downloads
Referências
Cheng, Z. J. et al. Pattern of auxin and cytokinin responses for shoot meristem induction results from the regulation of cytokinin biosynthesis by AUXIN RESPONSE FACTOR3. Plant Physiology, v. 161, n. 1, p. 240-251, 2013. http://dx.doi.org/10.1104/pp.112.203166.
Deccetti, S. F. C. et al. La micropropagation d´Annona glabra L. Ã partir de segments nodaux. Fruits, v. 60, n. 5, p. 319-325, 2005.
Encina, C. L. et al. Biotechnology applied to Annona species: a review. Revista Brasileira de Fruticultura, v. 36, n. spe1, p. 17-21, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-29452014000500002.
Ezeibekwe, I. O. et al. Effects of combination of diferente levels of Auxin (NAA) and Cytokinin (BAP) on in vitro propagation of Dioscorea rotundata L. (White Yam). New York Science Journal, v. 2, n. 5, p. 1-8, 2009. http://dx.doi.org/jmolgene.2009.18.22.
Freitas, R. T. et al. In vitro culture of Annona emarginata: a rootstock for commercial annonaceae species. Plant Cell Culture & Micropropagation, v. 12, n. 1, p. 1-6, 2016.
George, E. F. & Sherrington, P. D. (Ed.). Plant propagation by tissue culture. Eversley: Exegetics, 1984. 709 p.
Golle, D. P. et al. Estabelecimento e desenvolvimento in vitro de Eugenia involucrata DC.: influência do tipo de explante e do meio nutritivo. Ciência Florestal, v. 22, n. 1, p. 207-214, 2012. DOI: 10.5902/198050985092.
Grattapaglia, D. & Machado, M. A. Micropropagação. In: Torres, A. C. et al. Cultura de tecidos e transformação genética de plantas. Brasília, DF: EMBRAPA-SPI: EMBRAPA-CNPH, 1998. p. 183-260.
Kielse, P. et al. Regeneração in vitro de Parapiptadenia rigida. Ciência Rural, v. 39, n. 4, p. 1088-1094, 2009. DOI: 10.1590/S0103-84782009005000046.
Lloyd, G. & Mccown, B. Commercially feasible micropropagation of mountain laurel, (Kalmia latifolia), by use of shoot tip culture. Combined Proceedings: International Plant Propagator´s Society, n. 30, p. 421-427, 1981.
Lopes, S. F. et al. Caracterização ecológica e distribuição diamétrica da vegetação arbórea em um remanescente de floresta estacional semidecidual na Fazenda Experimental do Glória, Uberlândia, MG. Bioscience Journal, v. 27, p. 322-335, 2011.
Lorenzi, H. (Ed). Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 2014. 388 p.
Malosso, M. G. et al. Micropropagation and in vitro conservation of Jacaranda decurrens Cham. Journal of Medicinal Plants Research, v. 6, n. 7, p. 1147-1154, 2012. http://dx.doi.org/10.5897/JMPR11.436.
Miranda, N. A. et al. Meio de cultura, reguladores de crescimento e formas de vedação de tubos de ensaio na multiplicação in vitro de candeia (Eremanthus incanus (Less.) Less). Scientia Forestalis, v. 44, n. 112, p. 1009-1018, 2016. http://dx.doi.org/10.18671/scifor.v44n112.22.
Murashige, T. & Skoog, F. A revised medium for rapid growth and bioassays with tobacco tissue cultures. Physiologia Plantarum, v. 15, p. 473-497, 1962. http://dx.doi.org/10.1111/j.1399-3054.1962.tb08052.x.
Nagori, R. & Purohi, S. D. In vitro plantet regeneration in Annona squamosa thought direct shoot but differentiation on hypocotyl segmen ts. Scientia Horticulturae, v. 99, p. 89-98, 2004. http://dx.doi.org/10.1016/S0304-4238 (03)00084-0.
Oliveira, L. S. et al. Micropropagação de espécies florestais brasileiras. Pesquisa Florestal Brasileira, v. 33, n. 76, p. 439-453, 2013. http://dx.doi.org/10.4336/2013.pfb.33.76.481.
Pinhal, H. F. et al. Aplicações da cultura de tecidos vegetais em fruteiras do Cerrado. Ciência Rural, v. 41, n. 7, p. 1136-1142, 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-84782011005000089.
Rodrigues, M. R. et al. Effects of flask sealing and growth regulators on in vitro propagation of neem (Azadirachta indica A. Juss.). In vitro Cellular & Developmental Biology: Plant, v. 48, n. 1, p. 67-72, 2012. http://dx.doi.org/10.1007/s11627-011-9398-8.
Socolowski, F. et al. Viability of recently harvested and stored Xylopia aromatica (Lam.) Mart. (Annonaceae) seeds. Revista Brasileira de Sementes, v. 34, n. 3, p. 408-415, 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31222012000300007.
Xavier, A. et al. (Ed.). Silvicultura clonal: princípios e técnicas. Viçosa, MG: Ed. da UFV, 2013. 279 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
PESQUISA FLORESTAL BRASILEIRA se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas ao autor correspondente.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista PESQUISA FLORESTAL BRASILEIRA.
Os autores podem usar o artigo após a publicação, sem a autorização prévia da PFB, desde que os créditos sejam dados à Revista.
A revista se reserva o direito de distribuição dos conteúdos no suporte online e/ou impresso sob uma Licença Creative Commons.
As opiniões e conceitos emitidos nos manuscritos são de exclusiva responsabilidade dos seus respectivos autores e não da PFB.