Plantio de árvores de crescimento rápido para recuperação de áreas agrícolas na Amazônia Oriental brasileira: estudo de caso com produção de milho e mandioca
DOI:
https://doi.org/10.4336/2011.pfb.31.68.347Palavras-chave:
Enriquecimento de capoeira, Espaçamento de plantio, Área degradada, Árvores leguminosasResumo
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a sobrevivência de árvores leguminosas plantadas para recuperar áreas degradadas e as produtividades de milho e mandioca num sistema tradicional de agricultura de derruba-e-queima. Foram utilizados os espaçamentos 1 m x 1 m, 2 m x 1 m e 2 m x 2 m para plantio de Acacia angustissima, Clitoria racemosa, Inga edulis e Acacia mangium. A espécie Sclerolobium paniculatum foi plantada somente no espaçamento 2 m x 1 m. Na condução do experimento, o milho permaneceu no experimento nos primeiros quatro meses e considerado como monocultura, produziu 1.890 +/- 32 kg ha-1. A sobrevivência das árvores, plantadas junto com milho e na mesma época da mandioca, não sofreu interferência negativa das culturas agrícolas. Independente do espaçamento, as árvores não causaram impacto negativo no peso seco das raízes de mandioca. Quanto a densidade de árvores observou-se tendência de aumento do peso seco das raízes de mandioca com a diminuição do número de árvores plantadas por hectare. Os resultados evidenciam a possibilidade de se manter a produtividade agrícola associada ao plantio de árvores. Entretanto, a opção pelo espaçamento 1 m x 1 m deve ser cuidadosamente analisada quando o objetivo principal for a produção de alimentos.
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