Fitossociologia em Floresta de Várzea do Estuário Amazônico no Estado do Amapá.
Palavras-chave:
Estrutura horizontal, estrutura vertical, dinâmica florestalResumo
A pesquisa teve como objetivo principal analisar, por meio de duas medições, as variações na estrutura e a dinâmica de floresta de várzea estuarina amazônica, em três locais ao longo do braço norte do Rio Amazonas. As amostras foram instaladas em áreas de floresta que apresentavam bom estado de conservação. Em 2001/02, foram instaladas três parcelas amostrais permanentes de 100 m x 100 m, divididas em dez subparcelas de 20 m x 50 m, e em 2006/07, foi realizada nova mensuração para avaliação das alterações, com CAP mínimo de inclusão de 15,0 cm. O número de famílias permaneceu o mesmo no Bailique (20), no Igarapé Fortaleza (26) e reduziu no Rio Aracu (27 para 25); o número de espécies reduziu nos três locais: 39 para 37, 49 para 48 e 50 para 47; a densidade absoluta (árvores/ha) aumentou no Bailique (17), reduziu no Rio Aracu (50) e no Igarapé Fortaleza (151); a área basal (m2/hectare) aumentou no Bailique (1,97), no Rio Aracu (2,90) e reduziu no Igarapé Fortaleza (5,64); o quociente de mistura de Jentsch permaneceu o mesmo no Rio Aracu (01:18), reduziu no Bailique (01:19 para 01:20) e aumentou no Igarapé Fortaleza (01:21 para 01:18). O maior ingresso ocorreu no Bailique, com 31 açaizeiros (Euterpe oleracea Mart.); as maiores reduções ocorreram com a morte de 33 murumurus (Astrocaryum murumuru Mart.) no Rio Aracu e de 46 E. oleracea no igarapé Fortaleza; a espécie de melhor posição sociológica na floresta foi E. oleraceae
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