Enxertia seriada de erva-mate em viveiro e campo
DOI:
https://doi.org/10.4336/2015.pfb.35.84.903Palavras-chave:
Ilex paraguariensis, Propagação vegetativa, Seleção de matrizes, Melhoramento genéticoResumo
O longo tempo necessário para produção de mudas por semente e a formação de ervais com material genético de baixa qualidade são problemas que necessitam ser superados na cultura da erva-mate. A enxertia na produção de mudas ou na substituição da copa de ervais poderá suplantar estas restrições. No entanto, a técnica ainda carece de maiores estudos, principalmente para materiais genéticos adultos. Assim, objetivou-se avaliar o efeito da enxertia seriada (subcultivos), clones, ambientes de enxertia e sexo das plantas matrizes na sobrevivência e vigor de enxertos de erva-mate. Para avaliar 3 subcultivos e 2 clones, instalou-se um experimento com mudas em viveiro. Em outro experimento compararam-se os ambientes campo e viveiro e seis clones (três masculinos e três femininos). Para ambos os experimentos avaliaram-se a sobrevivência e o vigor dos enxertos a cada 35 dias e aos 105 dias. A sobrevivência e o vigor dos enxertos foram afetados pelos clones e subcultivos, sendo aqueles de campo com tendência de superioridade aos de viveiro para essas variáveis. Concluiu-se que dois subcultivos resultam em maior sobrevivência e vigor de enxertos de erva-mate e que aquelas características são favorecidas quando a enxertia é realizada diretamente em campo e, principalmente, quando os propágulos são oriundos de matrizes femininas.
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