Importância da madeira de florestas plantadas para a indústria de manufaturados

Autores

  • Victor Almeida De Araujo Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" http://orcid.org/0000-0002-2747-4738
  • José Nivaldo Garcia Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
  • Juliana Cortez-Barbosa Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
  • Maristela Gava Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
  • Antonio Francisco Savi Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
  • Elen Aparecida Martines Morales Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
  • Francisco Antonio Rocco Lahr Universidade de São Paulo
  • Juliano Souza Vasconcelos Grupo de Pesquisa LIGNO
  • André Luis Christoforo Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.4336/2017.pfb.37.90.824

Palavras-chave:

Plantações florestais, Produtos florestais, Indústria florestal

Resumo

Os produtos manufaturados em madeira são fundamentais para a sociedade moderna, visto que os mesmos são fabricados a partir de matéria-prima renovável e reciclável, caracterizando um insumo sustentável. O objetivo deste trabalho consistiu em elucidar a importância da madeira de florestas plantadas na manufatura de produtos florestais com maior valor agregado, abordando os contextos florestais e madeireiros de tópicos relacionados à educação, recursos, produtos, indústrias, incentivos estatais, políticas públicas e mercado. Verificou-se que o Brasil, diferente da Europa, não estimula favoravelmente esse importante setor industrial, que ainda assim apresenta potencial de crescimento em função da diversidade de produtos à base de madeira. Desse modo, a madeira poderá alcançar um lugar de destaque na economia do País, se estratégias e incentivos forem definidos por meio de normas e políticas públicas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Almeida, D. H. et al. Determinação da rigidez de Pinus elliottii em diferentes teores de umidade por meio de ensaios mecânicos não destrutivos. Scientia Forestalis, v. 44, p. 303-309, 2016. DOI: 10.18671/scifor.v44n110.03.

Alves, A. G. M. P. et al. Florestamento na Região Sul do Brasil: uma análise econômica. Porto Alegre: BRDE, 2003. 51 p.

Andrade Junior, J. R. et al. Avaliação das estruturas de cobertura em madeira de um galpão de estoque de produtos químicos. Ambiente Construído, v. 14, p. 75-85, 2014. DOI: 10.1590/S1678-86212014000300006.

Anuário estatístico da ABRAF 2013: ano base 2012. Brasília, DF: ABRAF, 2013.

Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente. Estudo Setorial 2013: ano base 2012. Curitiba, 2013. 127 p.

Bantel, C. A. Evolução das atribuições profissionais do engenheiro florestal. 2007. 10 p. Disponível em: . Acesso em: 19 out. 2014.

Brasil. Decreto-lei n.º 3.124, de 19 de março de 1941. Cria o Instituto Nacional do Pinho e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 21 mar. 1941.

Brasil. Decreto-lei n.º 4.813, de 8 de outubro de 1942. Reorganiza o Instituto Nacional do Pinho. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 out. 1942.

Brasil. Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Balança comercial tem superávit recorde de janeiro a outubro. Brasília, DF: 2016. Disponível em: <http://www.mdic.gov.br/component/content/article?id=2069>. Acesso em: 19 mar. 2017.

Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Produtos madeireiros e não madeireiros. Brasília, DF: 2014. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/florestas/manejo-florestal-sustent%C3%A1vel/produtosmadeireiros-e-n%C3%A3o-madeireiros>. Acesso em: 19 mar. 2017.

Calil Neto, C. et al. Avaliação da resistência ao cisalhamento e a delaminação em madeira laminada colada. Ciência Florestal, v. 24, p. 989-996, 2014. DOI: 10.5902/1980509816612.

Carvalho, R. M. M. A. et al. O papel do setor florestal brasileiro no contexto nacional. In: CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO, 8., 2003, São Paulo. Anais... São Paulo: Sociedade Brasileira de Silvicultura, 2003.

Cheung, A. B. et al. Confiabilidade estrutural de uma ponte protendida de madeira considerando o tráfego real. Ambiente Construído, v. 17, p. 221-232, 2017. DOI: 10.1590/s1678-86212017000200154.

Christoforo, A. L. et al. Homogeneous Pinus sp. particle boards reinforced with laminated composite materials. Engenharia Agrícola, v. 36, p. 558-565, 2016. DOI: 10.1590/1809-4430-Eng.Agric.v36n3p558-565/2016.

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Exportações somaram US$ 7,88 bilhões em março de 2015. Brasília, DF, 2015. Disponível em: <http://www.cnabrasil.org.br/noticias/exportacoessomaram-us-788-bilhoes-em-marco-de-2015>. Acesso em: 19 mar. 2017.

Confederação Nacional da Indústria. A indústria brasileira no caminho da sustentabilidade. Brasília, DF, 2002. 47 p.

De Araujo, V. A. et al. Classification of wooden housing building systems. BioResources, v. 11, n. 3, p. 7889-7901, 2016a. DOI: 10.15376/biores.11.3.DeAraujo.

De Araujo, V. A. et al. Wooden residential buildings: a sustainable approach. Bulletin of the Transilvania University of Brasov Series II: Forestry, Wood Industry, Agricultural Food Engineering, v. 9, n. 2, p. 53-62, 2016b.

De Araujo, V. A. et al. Woodframe: light framing houses for developing countries. Revista de la Construcción, v. 15, n. 2, p. 78-87, 2016c. DOI: 10.4067/S0718-915X2016000200008.

Dossa, D. et al. Produção e rentabilidade de pinus em empresas florestais. Colombo: Embrapa Florestas, 2002. 6 p. (Embrapa Florestas. Comunicado técnico, 82).

FAO. Global forest resources assessment 2010. Roma, 2010. 343 p.

Fernow, B. E. A brief history of forestry in Europe, the United States and other countries. New Haven: [s.n.], 1907. 374 p.

Fischer, A. Incentivos em programas de fomento florestal na indústria de celulose. 2007. 269 f. Tese (Doutorado em Administração) - Universidade de São Paulo, São Paulo.

Folz, R. R. & Ino, A. Estrutura de eucalipto roliço e o subsistema de vedação de residência unifamiliar. Floresta e Ambiente, v. 19, p. 210-218, 2012. DOI: 10.4322/floram.2012.025.

Hoeflich, V. A. Desenvolvimento florestal sustentável:requerimentos de uma sociedade. Colombo: Embrapa Florestas, 2006. 38 p. (Embrapa Florestas. Documentos, 138).

Instituto Brasileira de Árvores. IBA: Indústria Brasileira de Árvores. Brasília, DF, 2016. 96 p. Relatório Ibá 2016.

Krüger, E. L. et al. Simplified method for yearlong thermal analysis of building prototypes. Renewable Energy, v. 36, p. 699-708, 2011. DOI: 10.1016/j.renene.2010.07.021.

Ladeira, H. P. Quatro décadas de engenharia florestal no Brasil. Viçosa, MG: Sociedade de Investigações Florestais, 2002. 207 p.

Lahr, F. A. R. et al. Avaliação de propriedades físicas e mecânicas de madeiras de Jatobá (Hymenaea stilbocarpa Hayne) com diferentes teores de umidade e extraídas de regiões distintas. Revista Árvore, v. 40, p. 147-154, 2016. DOI: 10.1590/0100-67622016000100016.

Lima, S. M. Evolução da criação dos cursos de engenharia florestal no Brasil. 2008. 37 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Florestal) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica.

Longue Junior, D. & Colodette, J. L. Importância e versatilidade de reflorestamento para produtos florestais. Pesquisa Florestal Brasileira, n.76, p. 429-438, 2013. DOI: 10.4336/2013.pfb.33.76.528.

Molina, J. C. et al. Resistência à tração de emendas dentadas de madeira de Manilkara huberi para o emprego em madeira laminada colada. Ambiente Construído, v. 16, p. 221-227, 2016. DOI: 10.1590/s1678-86212016000100070.

Nascimento, M. F. et al. Roughness study on homogeneous layer panels manufactured from waste wood treated. Acta Scientiarum. Technology, v. 39, p. 27-32, 2017. DOI: 10.4025/actascitechnol.v39i1.29438.

Negrão, J. H. et al. Numerical and experimental study of smallscale moment-resistant reinforced concrete joints for timber frames. Construction & Building Materials, v. 118, p. 89-103, 2016. DOI: 10.1016/j.conbuildmat.2016.05.036.

Nielsen, I. R. Estudo de oportunidades de negócios florestais: papel e celulose; painéis de madeira; madeira serrada. Brasília, DF: UNDP/SAE, 2010. 258 p.

Perlin, L. P. et al. Fundamentação matemática da tomografia ultrassônica na avaliação da integralidade de elementos estruturais em madeira. Cerne, v. 21, p. 503-509, 2015. DOI: 10.1590/01047760201521031868.

Poggiani, F. O curso de engenharia florestal e as perspectivas profissionais. Piracicaba: IPEF, 1980. 9 p. (IPEF. Circular técnica, 99). Disponível em: <http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr099.pdf>. Acesso em: 19 mar 2017.

Rezende, A. M. et al. Perspectivas econômicas atuais exigem mudanças para melhorar desempenho do setor florestal em 2014. Análise Conjuntural, n. 50, 11 p., 2014.

Roxo, C. A. Proposta de agenda do setor brasileiro de florestas plantadas. In: SEMINÃRIO "A QUESTÃO FLORESTAL E O DESENVOLVIMENTO", 2003, Rio de Janeiro. Arquivo. [Rio de Janeiro]: BNDES, 2003. 27 p.

Stape, J. L. et al. The Brazil eucalyptus potential productivity project: influence of water, nutrients and stand uniformity on wood production. Forest Ecology and Management, v. 259, n. 9, p. 1684-1694, 2010. DOI: 10.1016/j.foreco.2010.01.012.

Universidad Nacional Experimental de Guayana. Coordinación de Ingeniería en Industrias Forestales. Academia>pregrado>carrera>industrias forestales. 2007. Disponível em: <http://site.uneg.edu.ve/academia/htmls/?p=academia/pregrado/carreras/forestal.html>. Acesso em: 19 mar. 2017.

Valverde, S. R. et al. Silvicultura brasileira: oportunidades e desafios da economia verde. Rio de Janeiro: FBDS, 2012. 40 p.

Downloads

Publicado

30-06-2017

Como Citar

DE ARAUJO, Victor Almeida; GARCIA, José Nivaldo; CORTEZ-BARBOSA, Juliana; GAVA, Maristela; SAVI, Antonio Francisco; MORALES, Elen Aparecida Martines; LAHR, Francisco Antonio Rocco; VASCONCELOS, Juliano Souza; CHRISTOFORO, André Luis. Importância da madeira de florestas plantadas para a indústria de manufaturados. Pesquisa Florestal Brasileira, [S. l.], v. 37, n. 90, p. 189–200, 2017. DOI: 10.4336/2017.pfb.37.90.824. Disponível em: https://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/view/824. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.