Volume e espessura de casca em árvores de teca em diferentes espaçamentos
DOI:
https://doi.org/10.4336/2022.pfb.42e201902067Palavras-chave:
Resíduos florestais, Densidade de plantio, Tectona grandisResumo
A casca em algumas espécies florestais pode representar um volume significativo do fuste, o que sugere a utilização de métodos eficientes de estimativas de casca de forma indireta por meio de equações. O objetivo do trabalho foi avaliar o volume e a espessura de casca em árvores de Tectona grandis implantadas em diferentes densidades de plantio. Foram usados dados de cubagem para avaliar a porcentagem de casca em diferentes porções do fuste. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p < 0,05) e também se empregou análise de regressão (modelo polinomial), para se estimar a espessura da casca das árvores ao longo do fuste. O efeito do espaçamento na espessura da casca foi comparado com o teste de identidade de modelos. O percentual de casca das árvores de teca é maior nos espaçamentos mais adensados. A porcentagem de casca vai diminuindo da base para o topo do fuste das árvores, sendo que em média o volume de casca verde chega a apresentar valores entre 24% a 30% do volume total. O aumento do espaçamento promove maior espessura média de casca das árvores.
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