Volume e espessura de casca em árvores de teca em diferentes espaçamentos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4336/2022.pfb.42e201902067

Palavras-chave:

Resíduos florestais, Densidade de plantio, Tectona grandis

Resumo

A casca em algumas espécies florestais pode representar um volume significativo do fuste, o que sugere a utilização de métodos eficientes de estimativas de casca de forma indireta por meio de equações. O objetivo do trabalho foi avaliar o volume e a espessura de casca em árvores de Tectona grandis implantadas em diferentes densidades de plantio. Foram usados dados de cubagem para avaliar a porcentagem de casca em diferentes porções do fuste. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey (p < 0,05) e também se empregou análise de regressão (modelo polinomial), para se estimar a espessura da casca das árvores ao longo do fuste. O efeito do espaçamento na espessura da casca foi comparado com o teste de identidade de modelos. O percentual de casca das árvores de teca é maior nos espaçamentos mais adensados. A porcentagem de casca vai diminuindo da base para o topo do fuste das árvores, sendo que em média o volume de casca verde chega a apresentar valores entre 24% a 30% do volume total. O aumento do espaçamento promove maior espessura média de casca das árvores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Diogo Guido Streck Vendruscolo, Proterra - Projetos, Agrimensura & Ambiental

http://lattes.cnpq.br/5678773391512383

Felipe Vieira Cunha Neto, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

http://lattes.cnpq.br/3416329782025765

Isabel Matos Fraga, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Mato Grosso

http://lattes.cnpq.br/1548854892506582

Referências

Althen, F. W. V. Accuracy of the Swedish bark measuring gauge. The Forestry Chronicle, v. 40, n. 2, p. 257-258, 1964.

Alvares, C. A. et al. Köppen´s climate classiï¬cation map for Brazil. Meteorologishe Zeitschrift, v. 22, n. 6, p. 711-728, 2013. https://doi.org/10.1127/0941-2948/2013/0507.

Baptista, I. et al. Characterization and fractioning of Tectona grandis bark in view of its valorization as a biorefinery raw material. Industrial Crops and Products, v. 50, p. 166-175, 2013. https://doi.org/10.1016/j.indcrop.2013.07.004.

Brooks, J. R. & Jiang, L. Comparison of prediction equations for estimating inside bark diameters for yellow-poplar, red maple, and red pine in West Virginia. Northern Journal of Applied Forestry, v. 26, n. 1, p. 5-8, 2009. https://doi.org/10.1093/njaf/26.1.5.

Campos, J. C. C. & Leite, H. G. Mensuração florestal: perguntas e respostas. Viçosa, MG: UFV, 2013. 605 p.

Cordero, L. & Kanninen, M. Heartwood, sapwood and bark content, and wood dry density of young and mature teak (Tectona grandis) trees grown in Costa Rica. Silva Fennica, v. 37, n. 1, p. 45-54, 2003. https://doi.org/10.14214/sf.511.

Dégbé, M. et al. Extracts of Tectona grandis and Vernonia amygdalina have anti-Toxoplasma and pro-inflammatory properties in vitro. Parasite, v. 25, p. 1-8, 2018. https://doi.org/10.1051/parasite/2018014.

Drescher, R. et al. Fator de forma artificial para povoamentos jovens de Tectona grandis em Mato Grosso. Pesquisa Florestal Brasileira, v. 30, n. 63, p. 191-197, 2010. https://doi.org/10.4336/2010.pfb.30.63.191.

Figueiredo, O. B. et al. Estimativa do percentual de casca e fator de forma em povoamentos jovens de teca (Tectona grandis L.f). Rio Branco, AC: Embrapa Acre, 2005. 5 p. (Embrapa Acre. Documentos, 165).

Firmino, A. C. et al. First report of Ceratocystis fimbriata causing wilt in Tectona grandis in Brazil. New Disease Reports, v. 25, p. 24, 2012. https://doi.org/10.5197/j.2044-0588.2017.035.035.

Gray, H. R. The form and taper of forest-tree stems. Oxford: Imperial Forestry Institute, University of Oxford, 1956. 79 p. (Institute paper, 32).

Graybill, F. A. Theory and application of linear model. Belmont: Duxbury, 1976. 704 p.

Kitikidou, K. et al. bark thickness model for Pinus halepensis in Kassandra, Chalkidiki (Northern Greece). Silva Balcanica, v. 15, n. 1, p. 47-55, 2014.

Husen, A. & Pal, M. Effect of branch position and auxin treatment on clonal propagation of Tectona grandis Linn. f.. New Forests, v. 34, n. 3, p. 223-233, 2007. https://doi.org/10.1007/s11056-007-9050-y.

Laasasenaho, J. et al. Modelling bark thickness of Picea abies with taper curves. Forest Ecology and Management, v. 206, n. 1, p. 35-47, 2005. https://doi.org/10.1016/j.foreco.2004.10.058.

Leite, H. G. et al. Modelo de afilamento de cerne de Tectona grandis Lf. Scientia Forestalis, v. 39, n. 89, p. 53-59, 2011.

Li, R. & Weiskittel, A. R. Estimating and predicting bark thickness for seven conifer species in the Acadian Region of North America using a mixed-effects modeling approach: comparison of model forms and subsampling strategies. European Journal of Forest Research, v. 130, n. 2, p. 219-233, 2011. https://doi.org/10.1007/s10342-010-0423-y.

Marshall, H. D. et al. Effects of bark thickness estimates on optimal log merchandising. Forest Products Journal, v. 56, n. 11, p. 87-92, 2006.

Neamatallah, A. et al. An extract from teak (Tectona grandis) bark inhibited Listeria monocytogenes and methicillin resistant Staphylococcus aureus. Letters Applied Microbiolgy, v. 41, p. 94-96, 2005. https://doi.org/10.1111/j.1472-765x.2005.01680.x.

Nunes, M. C. M. et al. Comportamento da precipitação pluvial no município de Cáceres Pantanal Mato-Grossense no período de 1971 a 2011. Científica, v. 44, n. 3, p. 271-278, 2016. https://doi.org/10.15361/1984-5529.2016v44n3p271-278.

Passos, C. A. M. et al. Avaliação silvicultural de Tectona grandis L. f., em Cáceres - MT, Brasil: resultados preliminares. Ciência Florestal, v. 16, n. 2, p. 225-232, 2006. https://doi.org/10.5902/198050981901.

Patil, S. et al. Removal of methylene blue, a basic dye from aqueous solution by adsorption using teak tree (Tectona grandis) bark powder. International Journal of Environmental Sciences, v. 1, n. 5, p.11-726, 2011.

Pausas, J. G. Bark thickness and fire regime. Functional Ecology, v. 29, p. 315-327, 2015. https://doi.org/10.1111/1365-2435.12372.

Pelissari, A. L. et al. Desenvolvimento quantitativo e qualitativo de Tectona grandis L.f. em Mato Grosso. Floresta e Ambiente, v. 20, n. 3, p. 371-383, 2013. https://doi.org/10.4322/floram.2013.027.

R Core Team. A language and Environment for Statistical Computing. Vienna: R Foundation for Statistical Computing, 2017. Disponível em: http://www.Rproject.org/.

Silva, R. S. et al. Desempenho silvicultural de Tectona grandis L. f. em diferentes espaçamentos em Cáceres, MT. Floresta e Ambiente, v. 23, n. 3, p. 397-405, 2016. https://doi.org/10.1590/2179-8087.143015.

Stängle, S. M. et al. Comparison of models for estimating bark thickness of Picea abies in southwest Germany: the role of tree, stand, and environmental factors. Annals of Forest Science, v. 74, n. 16, p. 1-10, 2017.

Stängle, S. M. et al. Measurement and prediction of bark thickness in Picea abies: assessment of accuracy, precision, and sample size requirements. Canadian Journal of Forest Research, v. 46, n. 1, p. 39-47, 2015. https://doi.org/10.1139/cjfr-2015-0263.

Tewari, V. P. & Mariswamy, K. M. Heartwood, sapwood and bark content of teak trees grown in Karnataka, India. Journal of Forestry Research, v. 24, n. 4, p. 721-725, 2013. https://doi.org/10.1007/s11676-013-0410-5.

Vendruscolo, D. G. S. et al. Dominant height growth in Tectona grandis plantations in Mato Grosso, Brazil. Floresta e Ambiente, v.26, n. 4, 2019a. https://doi.org/10.1590/2179-8087.070317.

Vendruscolo, D. G. S. et al. Modelagem da espessura e percentual de casca em árvores de Tectona grandis L.f. Scientia Forestalis, v. 47, n. 121, 2019b. https://doi.org/10.18671/scifor.v47n121.14.

Downloads

Publicado

14-12-2022

Como Citar

VENDRUSCOLO, Diogo Guido Streck; CUNHA NETO, Felipe Vieira; FRAGA, Isabel Matos. Volume e espessura de casca em árvores de teca em diferentes espaçamentos. Pesquisa Florestal Brasileira, [S. l.], v. 42, 2022. DOI: 10.4336/2022.pfb.42e201902067. Disponível em: https://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/view/2067. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.