Alumínio estimula o crescimento radicular de erva-mate?

Autores

  • Eliziane Luiza Benedetti Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina
  • Delmar Santin
  • Nairam Félix de Barros Universidade Federal de Viçosa
  • Greice Leal Pereira Universidade Federal de Viçosa
  • Hermínia Prieto Martinez Universidade Federal de Viçosa
  • Julio César Lima Neves Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.4336/2017.pfb.37.90.983

Palavras-chave:

Raízes, Tolerância, Ilex paraguariensis

Resumo

A toxicidade por Al em plantas se dá de várias maneiras, sendo a inibição do crescimento radicular uma das primeiras a se expressar, embora não seja prontamente perceptível em razão do hábito de crescimento das raízes. O objetivo desse trabalho foi avaliar a tolerância da erva-mate ao Al por meio do crescimento de raízes de mudas submetidas a doses crescentes do elemento. Para isso, testaram-se, três clones (C1, C2 e C3), doses de 100, 500, 1.000 e 2.000 μmol L-1 de Al (AlCAlCl36H2O) e um controle sem Al. Após 50 dias, determinaram-se massa seca das raízes, comprimento e volume total do sistema radicular, comprimento e volume total das raízes em diferentes diâmetros. O Al influenciou positivamente o crescimento das raízes de todos os clones. O maior comprimento radicular foi apresentado pelo clone C2, seguido pelo C3 e C1 em doses superiores a 1.500 μmol L-1. Os maiores volumes foram obtidos para os clones C3, C2 e C1 nas doses respectivas de 2.000, 1.355 e 1.988 μmol L-1 de Al. Maiores comprimentos e volume radicular foram provenientes de raízes finas em doses superiores a 1.500 μmol L-1 de Al. O Al estimula o crescimento radicular e os clones testados apresentam tolerância diferencial ao Al.

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Publicado

30-06-2017

Como Citar

BENEDETTI, Eliziane Luiza; SANTIN, Delmar; BARROS, Nairam Félix de; PEREIRA, Greice Leal; MARTINEZ, Hermínia Prieto; LIMA NEVES, Julio César. Alumínio estimula o crescimento radicular de erva-mate?. Pesquisa Florestal Brasileira, [S. l.], v. 37, n. 90, p. 139–147, 2017. DOI: 10.4336/2017.pfb.37.90.983. Disponível em: https://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/view/983. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos

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