Caracterização química e energética para aproveitamento da madeira de costaneira e desbaste de cedro australiano

Autores

  • Lina Bufalino Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais
  • Thiago de Paula Protásio Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais
  • Allan Motta Couto Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais
  • Otávio Augusto Carvalho Nassur Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais
  • Vânia Aparecida de Sá Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais
  • Paulo Fernando Trugilho Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais
  • Lourival Marin Mendes Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais

Palavras-chave:

Extrativos totais, Resíduos sólidos, Painéis reconstituídos, Poder calorífico, Toona ciliata

Resumo

O objetivo desse trabalho foi quantificar e comparar as propriedades químicas e energéticas da madeira de cedro australiano Toona ciliata MJ Roem var. australis (FV Muell.) C. DC proveniente de desbaste e desdobro para produção de painéis reconstituídos e energia, além de verificar a eficiência da remoção de extrativos por tratamentos em água para viabilizar a produção de painéis de partículas. Os teores de lignina, holocelulose, extrativos totais, cinzas, carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, enxofre e poder calorífico superior foram determinados. Dois tratamentos em água para remoção de extrativos foram realizados nos materiais: imersão em água fria durante 24 horas e em água fervente durante 2 horas. Foram encontrados menores teores de cinzas, holocelulose, hidrogênio e nitrogênio e maiores teores de lignina e extrativos totais nos resíduos de madeira proveniente de costaneiras de desdobro primário. Para as outras propriedades, os valores foram estatisticamente iguais. A madeira de cedro australiano apresenta elevado teor de extrativos, sendo o pré-tratamento em água necessário para a produção de determinados painéis de partículas. Os valores de poder calorífico dos materiais indicam potencial para a produção de energia.

doi: 10.4336/2012.pfb.32.70.13

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Biografia do Autor

Lina Bufalino, Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (2008), mestrado em Ciência e Tecnologia da Madeira e atualmente cursa o doutorado em Ciência e Tecnologia da Madeira na Universidade Federal de Lavras , atuando principalmente na área de painéis de madeira.

Thiago de Paula Protásio, Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais

Atualmente é graduando em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Energia da Biomassa Florestal, Aproveitamento de Resíduos Lignocelulósicos, Análises de Regressão e Correlação, Análise Multivariada e Modelagem Aplicadas.

Allan Motta Couto, Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (2008). Atualmente é aluno (Doutorado) do Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira pela mesma instituição. Trabalha em linhas de pesquisa com enfase em Energia da Biomassa Florestal e Qualidade da Madeira.

Otávio Augusto Carvalho Nassur, Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (2007) e mestrado em Ciência e Tecnologia da Madeira pela Universidade Federal de Lavras (2010). Atua como perito ambiental para o Ministério Público e presta serviços como autônomo.

Vânia Aparecida de Sá, Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (2007). Possui Mestrado em Ciência e Tecnologia da Madeira pela Universidade Federal de Lavras, com enfase em Tecnologia de Painéis de Madeira. Atualmente é aluna de doutorado do Programa de Ciência e Tecnologia da Madeira da Universidade Federal de Lavras, no qual o trabalho em desenvolvimento é na área de polpação e celulose juntamente com a empresa Celulose Nipo Brasileira (CENIBRA).

Paulo Fernando Trugilho, Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais

Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (1984), mestrado (1987) e doutorado (1995) em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa e pós-doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2005). Atualmente é professor associado III da Universidade Federal de Lavras, Lavras/MG. Possui experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Energia de Biomassa Florestal, Qualidade da Madeira, Propriedades Físicas e Químicas da Madeira, atuando com ênfase nos temas relacionados à qualidade da madeira e do carvão vegetal, tensões de crescimento, amostragem da madeira e técnicas não destrutivas

Lourival Marin Mendes, Universidade Federal de Lavras, Departamento de Ciências Florestais

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras (1990), mestrado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (1993) e doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (2001). Atualmente é professor associado 1 da Universidade Federal de Lavras. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Tecnologia de Chapas, atuando principalmente nos seguintes temas: madeira, eucalipto, painéis de madeira, chapas de partículas e osb.

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Publicado

13-06-2012

Como Citar

BUFALINO, Lina; PROTÁSIO, Thiago de Paula; COUTO, Allan Motta; NASSUR, Otávio Augusto Carvalho; DE SÁ, Vânia Aparecida; TRUGILHO, Paulo Fernando; MENDES, Lourival Marin. Caracterização química e energética para aproveitamento da madeira de costaneira e desbaste de cedro australiano. Pesquisa Florestal Brasileira, [S. l.], v. 32, n. 70, p. 129, 2012. Disponível em: https://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/view/356. Acesso em: 9 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Científicos

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