Caracterização energética de pellets in natura e torrificados produzidos com madeira residual de Pinus
DOI:
https://doi.org/10.4336/2015.pfb.35.84.843Palavras-chave:
Densificação, Tratamento térmico, Biomassa florestal, EnergiaResumo
O objetivo deste estudo foi avaliar pellets torrificados e in natura,produzidos a partir da madeira residual de Pinus, destinados ao uso bioenergético. A compactação da madeira residual de Pinus sp. oriunda de serraria foi realizada em uma peletizadora com matriz plana de 8 mm. As torrefações foram realizadas em forno elétrico, tipo mufla, estabilizado em temperaturas finais de 220 °C e 250 °C por 30 min. Foram determinadas as seguintes propriedades nos pellets: densidades aparente e energética unitárias, densidades a granel e energética do granel, composição química imediata (materiais voláteis, cinzas e carbono fixo), poder calorífico superior e umidade. Observou-se aumento do poder calorífico superior e redução do teor de umidade nos pellets torrificados, contudo, o ganho em valor calórico foi inferior à perda de massa dos pellets após a torrefação, reduzindo assim a densidade energética dos pellets. Os pellets in natura apresentam potencial de comercialização em países europeus, como Alemanha, Ãustria e Suécia. A metodologia utilizada para torrefação não é indicada para o tratamento térmico de pellets. Porém, recomendam-se novas pesquisas sobre torrefação de pellets em uma faixa mais ampla de temperatura e tempo de residência, visando determinar parâmetros que otimizem as propriedade energéticas.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Thiago de Paula Protásio, Paulo Fernando Trugilho, Humberto Fauller de Siqueira, Isabel Cristina Nogueira Alves de Melo, Carlos Rogério Andrade, José Benedito Guimarães Junior

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A PFB se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
A versão final será enviada ao autor correspondente, para aprovação.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da Pesquisa Florestal Brasileira.
Os manuscritos podem ser usados após a publicação, sem a autorização prévia da PFB, desde que os créditos sejam dados à Revista.
Alerta: reuso de figuras publicadas na PFB dependem de autorização prévia da Embrapa Florestas.
Todo o conteúdo do periódico está licenciado sob uma Licença Creative Commons (tipo BY-NC-ND).
As opiniões e conceitos emitidos nos manuscritos são de exclusiva responsabilidade dos seus respectivos autores e não da PFB.